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Flávio fala em “preço” para desistir da candidatura e diz ser um “Bolsonaro mais centrado”

  • midiacampograndems
  • há 2 dias
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciado como pré-candidato à presidência da República. (Foto: EFE/ Andre Borges)
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciado como pré-candidato à presidência da República. (Foto: EFE/ Andre Borges)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) concedeu entrevista coletiva neste domingo (7) após o anúncio de sua pré-candidatura à presidência da República, enfatizando que o pleito de 2026 não se trata da escolha de uma pessoa, mas sim da definição do futuro do país. Ele afirmou que a decisão de lançar seu nome ocorreu na semana passada, após sentir que o momento era oportuno, embora já viesse conversando com seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, há bastante tempo.


“Eu sempre disse para ele que estava na mão de Deus e ele sentiu por bem que eu fizesse [o anúncio] após a reunião com ele e após conversar com algumas pessoas. Assim foi feito na semana passada”, explicou o senador.


Flávio deixou claro que o foco principal da sua campanha será oferecer um caminho alternativo ao atual governo, que ele classifica como um "rumo de tragédia anunciada". Segundo o senador, a tarefa agora é "começar a colocar no papel aquilo que a gente pretende de caminho para o Brasil".


Ele ressaltou a importância da escolha que os eleitores farão: “vocês não vão escolher uma pessoa para ser o presidente do Brasil, vocês vão escolher um caminho que é o caminho que o Brasil vai seguir nos próximos nos próximos 4 anos”.


Para Flávio Bolsonaro, reação do mercado à sua pré-candidatura foi "precipitada"


Avaliando a resposta inicial do mercado à sua pré-candidatura, Flávio considerou-a "natural", mas também "precipitada". O senador argumentou que, assim como o mercado, ele também tem a convicção de que " o Brasil não aguenta mais 4 anos [de governo Lula]".

No entanto, ele espera que sua exposição traga o conhecimento de "um Bolsonaro diferente, um Bolsonaro muito mais centrado, um Bolsonaro que conhece a política que conhece Brasília e um Bolsonaro que realmente vai querer fazer uma pacificação nesse país".


Para Flávio, Lula descumpriu promessa de pacificação nacional


O senador dirigiu duras críticas ao governo atual, acusando Lula de não cumprir a promessa de pacificação nacional. Para Flávio, o que se observa é "o uso da máquina pública para perseguir opositores políticos para alimentar cada vez mais a discórdia".


Segundo o senador, quem sofre com isso “é o povo que não vê perspectiva de melhora, que está vendo as suas liberdades ameaçadas, um povo que está triste, de cabeça baixa".

Questionado sobre uma possível fragmentação da direita após seu anúncio, Flávio Bolsonaro foi enfático ao negar tal possibilidade. Ele garantiu que "não tem fragmentação da direita", mas sim "pessoas se unindo independentemente de vaidade de quem é a pessoa que vai estar na cabeça de uma chapa". O objetivo, segundo ele, é unir forças para tirar "essa ameaça à democracia, essa ameaça às famílias brasileiras".


Nesse contexto de união, o senador destacou a importância de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, a quem classificou como "um cara fora de série". Flávio afirmou que Tarcísio foi a primeira pessoa que procurou após a conversa final com seu pai, e a reação do governador foi "muito boa" e de "peito aberto". Ele considera Tarcísio "o principal cara do nosso time hoje", e a vitória em São Paulo é vista como o ponto de partida para "resgatar o Brasil" em 2026.


O senador reconheceu que líderes como Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) mantiveram suas pré-candidaturas, e que o Centrão ainda não se manifestou, mas ele crê na união em torno do projeto. A estratégia para atrair os partidos de centro-direita é simples: "[eles] vêm com quem vai ganhar, vêm com quem tem o melhor projeto".



 
 
 

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