Apoiadores de Bolsonaro lotam a Afonso Pena para pedir liberdade de expressão
- midiacampograndems
- 4 de ago.
- 2 min de leitura
Ato de apoio ao ex-presidente reúne centenas de carros e motos em Campo Grande

O organizador do ato em Campo Grande, Ricardo Pereira, pede liberdade de expressão. “A nossa mobilização hoje é por um país livre, um país realmente democrático e que o Judiciário seja Judiciário, o Legislativo seja Legislativo e o Executivo seja Executivo. O país está um desgoverno, na nossa visão, porque o Judiciário está mandando tanto no Legislativo quanto no Executivo. Pedimos liberdade de expressão para todos, não só para a esquerda ou centro, para todos”, disparou.
Também estão presentes o deputado federal Marcos Pollon (PL); o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL); deputado estadual Carlos Alberto David, o coronel Davi (PL); o vereador Herculano Borges (Republicanos); e o vereador Rafael Tavares (PL).
Herculano diz que foi como cidadão e espera uma mudança. “A mobilização é um direito constitucional de se posicionar pela independência dos poderes. Eu acredito no Parlamento forte, eu estou aqui como parlamentar. Eu vim aqui como cidadão também para dizer que eu acredito na divisão dos poderes e no fortalecimento do Parlamento”, pontuou.
A movimentação começou por Belém (PA), às 8h, com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Parlamentares do PL no estado discursaram contra o ministro do STF, o presidente Lula e o governador Helder Barbalho (MDB). A manifestação ocorreu no centro da cidade, onde um grupo com camisetas amarelas se reuniu próximo a um caminhão de som decorado com balões verdes e amarelos.
Em Salvador (BA), o protesto começou às 9h, no Farol da Barra. Deputados federais também usaram o microfone para criticar o Supremo, o governo federal e o governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT).
A convocação foi feita nas redes sociais com o slogan “Reaja, Brasil”, por nomes como os deputados Filipe Barros (PL-PR), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). Os atos ocorrem quatro dias após o governo dos Estados Unidos anunciar sanções contra Alexandre de Moraes, sob alegação de violações de direitos humanos com base na chamada Lei Magnitsky. A medida tem apoio de aliados de Bolsonaro, especialmente do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).



Comentários