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Chanceler do Brasil vai aos EUA e tenta destravar diálogo com governo Trump

  • midiacampograndems
  • 27 de jul.
  • 2 min de leitura
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, desembarcou hoje em Nova York em meio à crise bilateral entre o país e os EUA. A visita ocorre a cinco dias das tarifas de 50% impostas ao Brasil por Donald Trump entrarem em vigor.


Vieira participará de uma discussão de alto nível na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a "solução pacífica da questão da Palestina e a implementação da solução de dois Estados".


O evento estava originalmente marcado para acontecer na semana em que Israel e Irã entraram em guerra e antes que a relação entre Brasil e EUA virasse uma crise comercial.


Com a remarcação da agenda para agora, em meio à tensão, Vieira mandou um emissário na semana passada a Washington para sondar condições para a sua presença no país e disposição do lado americano para tentar destravar as negociações de tarifas em nível ministerial.


Até agora, não houve sinal verde nem bloqueio à iniciativa. Junto à embaixada do Brasil nos EUA, o emissário de Vieira trabalhou em contatos com interlocutores da Casa Branca, deixando clara a disposição do ministro para negociar com qualquer interlocutor de alto nível determinado por Trump qualquer tema da agenda comercial.


Segundo apurou a coluna, a diplomacia brasileira deixou claro que estava excluída da mesa qualquer possibilidade de interferência no processo judicial do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.


Até agora, não houve qualquer avanço em termos de negociação.


A Casa Branca tem condicionado a abertura de diálogo à interrupção do caso em que Bolsonaro é réu por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, entre outros crimes, que ele nega.


Trump tem chamado de "caça às bruxas" a situação criminal de Bolsonaro, ecoando o discurso que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista político Paulo Figueiredo têm repetido há meses a congressistas republicanos e a funcionários da gestão Trump na capital americana.


 
 
 

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