Líder do PL aciona Corregedoria contra deputada do PT que empurrou Nikolas Ferreira
- midiacampograndems
- 8 de ago.
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Líder do PL aciona Corregedoria contra deputada do PT que empurrou Nikolas Ferreira

O PL protocolou, nesta sexta-feira,8, uma representação por quebra de decoro parlamentar contra a deputada Camila Jara (PT-MS), pedindo a suspensão cautelar de seu mandato. O documento, endossado pelo partido Novo, foi entregue à Corregedoria da Câmara dos Deputados e será analisado nos próximos dias.
A iniciativa partiu do líder do PL na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), que classificou o registro de um confusão no Plenário da Casa de Leis como uma "agressão covarde" contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), ocorrida durante uma sessão legislativa.
A peça foi assinada conjuntamente por parlamentares das duas legendas, que pedem apuração rigorosa e medidas disciplinares contra a deputada petista.
O episódio em questão veio à tona por meio de um vídeo que circula nas redes sociais e mostra o momento em que o deputado Nikolas Ferreira leva um empurrão por trás e acaba no chão.
Logo em seguida, a deputada Camila Jara aparece rindo da situação. Segundo Sóstenes Cavalcante, as imagens comprovam um ato de violência física e zombaria, incompatíveis com a conduta esperada de um parlamentar.
“O vídeo mostra tudo: um golpe pelas costas, um deputado caído e uma deputada rindo. Isso não pode passar impune”, escreveu Cavalcante em suas redes sociais. “Violência não é argumento, e imunidade parlamentar não é salvo-conduto para agressão.”
A representação será analisada inicialmente pela Corregedoria da Câmara, que poderá arquivar o caso ou encaminhá-lo ao Conselho de Ética, onde podem ser aplicadas sanções como advertência, suspensão e até perda do mandato, dependendo da gravidade atribuída à conduta.
Nas redes sociais, a deputada Camila Jara (PT-MS) negou ter agredido o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Ela rebateu a acusação: “Eu não soquei as partes íntimas do deputado Nikolas. Ele tem que parar de mentir. O deputado em questão não deixava a gente se aproximar da mesa diretora. Consegui me posicionar ao lado do presidente Hugo. Ele travava o corpo e ficava nos empurrando, então eu também acabei empurrando ele”.
A deputada acrescentou que sua atitude foi motivada pelo que considerou uma postura injusta de Nikolas. “Quem me conhece sabe que eu não aceito injustiça.”



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