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Relatório pago pelo Consórcio Guaicurus esconde ônibus velhos e ‘fecha olhos’ para lucro milionário

  • midiacampograndems
  • 3 de jun.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 14 de jul.


Ilustrativa ônibus Consórcio Guaicurus (Madu Livramento, Jornal Midiamax)
Ilustrativa ônibus Consórcio Guaicurus (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

O Ibec (Instituto Brasileiro de Estudos Científicos) recebeu R$ 272 mil pagos pelo Consórcio Guaicurus para fazer laudo pericial com objetivo de apontar suposto desequilíbrio econômico do contrato de concessão, de R$ 3,4 bilhões, do transporte coletivo de Campo Grande.

Trata-se de um segundo laudo apresentado em ação judicial proposta pelos empresários do ônibus, que alegam enfrentar ‘dificuldades financeiras’ e pedem mais dinheiro público para manter as operações.

Vale ressaltar que o Consórcio Guaicurus entrou com a ação na Justiça em maio de 2019, que foi a data limite a qual o primeiro laudo foi confeccionado.


O novo laudo, apresentado em 2025, atestou que o Consórcio Guaicurus teve receita de R$ 1,8 bilhão até o ano de 2024.

No entanto, a perícia do Ibec afirma que a frota do Consórcio Guaicurus é adequada. “Os investimentos foram realizados atenderam as especificações do contrato e da concessão”, diz o laudo quando questionado sobre investimentos com a frota.

Porém, dois dias antes do Ibec anexar laudo dizendo que a frota do Consórcio Guaicurus atende ao exigido no edital, a prefeitura de Campo Grande publicou decisão dando prazo de 30 dias para as empresas de ônibus tirarem de circulação 98 veículos velhos e substituí-los por novos: “Por estarem em desconformidade com os limites de idade útil previstos contratualmente“, conforme decisão publicada em Diário Oficial.


 
 
 

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